O DOI-Codi foi uma instituição vinculada ao Exército que operou durante a ditadura militar no Brasil, entre os anos de 1964 e 1984, sendo conhecida por ser um local de repressão política, onde opositores do governo eram detidos, torturados e muitas vezes mortos. Além do Rio de Janeiro, o DOI-Codi tinha unidades em outras cidades do país, como São Paulo, Recife e Porto Alegre.
O prédio onde funcionou o DOI-Codi atualmente abriga o 1º Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro e foi palco de inúmeros atos de tortura e morte de presos políticos durante o período da ditadura. Dentre as vítimas que passaram pelo local, destaca-se o engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, cuja história foi retratada no filme “Ainda estou aqui”.
A recomendação do MPF inclui a conclusão da fase de instrução do processo de tombamento, a avaliação da possibilidade de um tombamento provisório e a criação de um espaço no site do Iphan para disponibilizar informações sobre o processo. O objetivo principal da recomendação é preservar a memória e promover a verdade e a justiça em relação ao período da ditadura militar no Brasil, que deixou um legado de violações de direitos humanos.
Essa iniciativa é uma demanda antiga de familiares das vítimas e de organizações que lutam por justiça e reparação, visando garantir que a história dessas pessoas não seja esquecida. A instalação de um centro de memória no local é uma forma de manter viva a memória das vítimas da ditadura e garantir que os horrores desse período sombrio da história do Brasil não se repitam.










