Almeida ressaltou a importância da existência de um Estado Palestino que conviva de forma pacífica com Israel como condição essencial para a paz na região. Ele afirmou que é fundamental que o Conselho de Direitos Humanos da ONU apoie a autodeterminação dos povos, a busca por soluções pacíficas para os conflitos e se oponha firmemente a qualquer forma de neocolonialismo e apartheid.
Durante seu discurso, o ministro expressou sua indignação com a situação atual na Faixa de Gaza e condenou veementemente o uso desproporcional da força por parte do governo de Israel. Ele denunciou a punição coletiva imposta à população palestina, que resultou na morte de milhares de civis, incluindo mulheres e crianças, além de forçar um grande número de pessoas a abandonarem suas casas e ficarem sem acesso a condições básicas de sobrevivência.
Almeida também mencionou a iniciativa da África do Sul de levar o caso de violação da Convenção do Genocídio de 1948 por parte de Israel à Corte Internacional de Justiça (CIJ), elogiando a ação e expressando sua esperança de que o tribunal declare a ilegalidade da ocupação israelense dos territórios palestinos.
Além disso, o ministro destacou o sexto mandato do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU no período de 2024-2026, ressaltando o compromisso do país em promover políticas públicas que atendam às necessidades da população, tanto no âmbito nacional quanto internacional.
Em relação à ditadura militar no Brasil, Almeida lembrou os 60 anos do golpe militar e destacou a importância de eventos que visam reforçar a defesa da democracia no país. Ele também fez um apelo ao Conselho da ONU para intensificar os esforços de combate ao discurso de ódio e à desinformação.
Em suas redes sociais, o ministro disponibilizou a íntegra de seu discurso, reforçando seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e da paz no mundo.