O ministro Silvio de Almeida manifestou sua preocupação nas redes sociais, questionando a conduta dos policiais que entraram no edifício sem autorização judicial, desrespeitando a Constituição Federal e agindo de maneira violenta. Ele também determinou que a ouvidora nacional de Direitos Humanos acompanhe o caso de perto e tome as medidas necessárias para uma investigação correta dos procedimentos adotados pelos oficiais.
Além disso, durante uma manifestação no dia 25, os imigrantes senegaleses presentes pediram uma investigação imparcial e a punição dos policiais militares envolvidos na morte de Mbaye. Eles denunciaram a perseguição recorrente que sofrem na região central de São Paulo e afirmaram que a morte do senegalês não pode ser tratada de forma isolada, mas sim como parte de um padrão de repressão que a comunidade enfrenta.
A SSP informou que os policiais militares estavam patrulhando a rua Guaianases e descobriram que um prédio na região estava envolvido em comércio de celulares roubados. Durante as diligências, os agentes encontraram um homem com vários celulares no 6º andar e o detiveram, apreendendo 44 celulares e oito aparelhos eletrônicos com ele. No entanto, a polícia não esclareceu se os equipamentos eram fruto de roubo ou furto. Um segundo homem tentou fugir pulando pela marquise do prédio e acabou falecendo após a queda.
Portanto, o caso de Serigne Mbaye continua gerando polêmica e provocando debates sobre a conduta policial e o tratamento dos imigrantes senegaleses em São Paulo. A comunidade está exigindo uma investigação transparente e rigorosa para que os responsáveis sejam responsabilizados pelas suas ações.