Entre 2020 e 2025, cerca de 1.530 trabalhadores foram resgatados de situações de exploração e trabalho forçado, o que demonstra o contínuo esforço do governo para coibir essas práticas. Os estados brasileiros com o maior número de infrações registradas são Minas Gerais, que lidera a lista com 33 empregadores, seguido de São Paulo com 19, Mato Grosso do Sul com 13 e Bahia com 12. Esses dados revelam a urgência de um combate mais eficaz a essa realidade, considerando as particularidades de cada região.
Além disso, as atividades econômicas que mais apresentam empregadores na Lista Suja são a criação de bovinos para corte, com 20 casos; serviços domésticos, com 15; cultivo de café, com 9; e a construção civil, que aponta 8 empregadores. O MTE destaca que 16% das novas inclusões estão ligadas a atividades econômicas urbanas, um dado que evidencia a abrangência do problema e a necessidade de um esforço conjunto entre governo e sociedade civil.
A Lista Suja é publicada a cada seis meses e visa trazer transparência às ações fiscais de erradicação do trabalho escravo no país. Para fortalecer o combate a essa prática, o Ministério incentiva a população a realizar denúncias por meio do Sistema Ipê, uma plataforma online que permite o registro de ocorrências de forma sigilosa e segura. Essa iniciativa é fundamental para garantir que mais trabalhadores possam ser resgatados de situações de exploração e restaurar suas dignidades. A luta contra o trabalho escravo continua sendo um dos principais desafios enfrentados pelo Brasil.