DIREITOS HUMANOS – Ministério das Cidades premia iniciativas das periferias brasileiras e lança Mapa das Periferias para embasar políticas públicas.

O Ministério das Cidades entregou nesta quarta-feira (13) o Prêmio Periferia Viva, que tem como objetivo reconhecer e potencializar as iniciativas desenvolvidas nas periferias brasileiras. As ações premiadas promovem melhorias em áreas como planejamento urbano, soberania alimentar e nutricional, saúde, economia solidária, comunicação, inclusão digital, cultura e combate às desigualdades.

Ao todo, foram selecionadas 54 iniciativas sociais geridas por população periférica e para territórios periféricos de todo o Brasil. Cada uma receberá R$ 50 mil para estimular, potencializar e fomentar a atuação de grupos e coletivos populares. Além disso, outras 12 iniciativas classificadas receberão mentoria e um prêmio de R$ 25 mil.

A cerimônia de premiação contou com a participação do ministro das Cidades, Jader Filho, que ressaltou a importância de dar visibilidade e apoio às periferias. “Mais do que olhar para as periferias, precisamos dar luz para as periferias. E é isso que estamos fazendo aqui hoje”, afirmou.

Entre as iniciativas premiadas, destacou-se o projeto “A árvore genealógica das organizações comunitárias e o protagonismo das mulheres no Território Ribeirinho do Porto do Capim”, da Associação de Mulheres de Porto do Capim, em João Pessoa, cuja presidente, Rossana Holanda, recebeu o prêmio.

Durante o evento, também foi lançado o Mapa das Periferias, que reunirá dados sobre favelas e comunidades urbanas no Brasil, com o objetivo de embasar políticas públicas para as periferias. O secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, enfatizou que a ideia é reunir informações já consolidadas a respeito dos territórios para contribuir com a elaboração de políticas públicas mais efetivas.

A versão inicial do Mapa das Periferias já está disponível para consulta no site do Ministério das Cidades, e a ação está em processo de desenvolvimento contínuo, com a participação colaborativa de diversos setores, incluindo órgãos governamentais, organizações da sociedade civil, institutos de ensino e pesquisa e, principalmente, a população periférica.

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