Entre os dez territórios indígenas cuja demarcação foi ratificada, destaca-se a Terra Indígena Vista Alegre, situada no Amazonas, pertencente ao povo Mura. A Bahia, conhecida por sua rica diversidade cultural, também teve sua importância ressaltada com a inclusão das Terras Indígenas Tupinambá de Olivença e Comexatibá, que abrigam os povos Tupinambá e Pataxó, respectivamente. O Mato Grosso do Sul também foi contemplado com a Terra Indígena Ypoí Triunfo, pertencente ao povo Guarani.
O Pará, estado que é lar do povo Munduruku, verá a demarcação da Terra Indígena Sawré Ba’pim. Já em Pernambuco, a Terra Indígena Pankará da Serra do Arapuá garantirá a proteção aos direitos do povo Pankará. O Paraná, por sua vez, se soma à lista com a demarcação da Terra Indígena Sambaqui, também reconhecida para os Guaranis.
Além disso, São Paulo se destacará com a demarcação de várias terras indígenas, incluindo Ka’aguy Hovy, Pakurity e Ka’aguy Mirim, ampliando assim a proteção aos Guaranis que habitam a região.
A ministra Sônia Guajajara enfatizou que essa ação faz parte de um objetivo maior: a regularização de 63 milhões de hectares de terras, que incluem tanto áreas indígenas quanto quilombolas, até 2030. Dentre esses, 4 milhões de hectares são especificamente voltados para territórios quilombolas, enquanto 59 milhões englobarão dez territórios indígenas que passarão pelo processo de destinação de áreas públicas. Isso será realizado sob o Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, o que reforça o compromisso do governo em garantir os direitos territoriais dos povos originários e contribuir para a preservação ambiental.









