Os diplomatas brasileiros já entraram em contato com as autoridades locais, incluindo os Ministérios da Administração Interna e da Educação, Ciência e Inovação, para solicitar informações detalhadas sobre o que aconteceu. A resposta das autoridades lusitanas é aguardada com expectativa, já que o caso atraiu atenção significativa da mídia em Portugal, especialmente após a mãe do menino, Nívea Estevam, relatar que seu filho foi vítima de bullying de forma recorrente por parte de outros alunos. Nívea foi convidada a receber assistência jurídica e psicológica, evidenciando a preocupação do consulado em amparar a família diante dessa situação angustiante.
Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, manifestou seu interesse no caso e questionou se este seria um exemplo adicional de racismo e xenofobia nas escolas portuguesas, destacando a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente. As autoridades consulares brasileiras solicitaram que sejam adotadas providências firmes caso sejam confirmadas as motivações racistas ou xenofóbicas por trás da agressão.
Em resposta ao ocorrido, Nívea Estevam recorreu às redes sociais para expor o caso, afirmando que a escola tratou a situação como um simples acidente. Ela também relatou uma experiência insatisfatória com a polícia, onde um policial desmereceu suas alegações de racismo, afirmando que “todos são iguais em Portugal” e insinuando que, se a escola considerou o ocorrido acidental, essa deveria ser a verdade.
Este incidente destaca não apenas a violência nas instituições de ensino, mas também a urgência em se discutir questões de racismo e xenofobia presentes em diversos contextos sociais. A cobertura contínua e as ações efetivas das autoridades serão essenciais para garantir que casos como este sejam tratados com a seriedade que merecem, protegendo as crianças e promovendo um ambiente escolar mais seguro e respeitoso.
