DIREITOS HUMANOS – Lideranças negras discutem pan-africanismo e cooperação em Conferência da Diáspora Africana nas Américas em Salvador.



Na cidade de Salvador, Lideranças negras, pesquisadores e representantes de governos estão reunidos para a Conferência da Diáspora Africana nas Américas. O evento teve sua abertura nesta quinta-feira (29) na Universidade Federal da Bahia (UFBA), com a presença de cerca de 50 países, incluindo Angola, África do Sul, Argentina, Camarões, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Haiti, entre outros.

O reitor da UFBA, Paulo Miguez, destacou o compromisso da universidade com a educação e firmou acordos de cooperação com instituições africanas, visando promover o intercâmbio de conhecimentos. Além disso, foram discutidos novos acordos com o Ministério de Relações Exteriores, visando fortalecer a integração na Diáspora Africana nas Américas.

A secretária estadual da Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Ângela Guimarães, ressaltou a importância do pan-africanismo como uma expressão da unidade do povo, independentemente das fronteiras geográficas. Ela enfatizou que “juntas somos mais fortes na busca por um mundo mais justo e equitativo”.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou a necessidade de ressignificar a Diáspora Africana, afirmando que o evento é uma oportunidade de reconfigurar a humanidade e de lutar por inclusão na governança global. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou a importância dos líderes de movimentos sociais na luta contra o racismo e pela valorização da identidade negra.

O chanceler do Togo, Robert Dussey, fez uma reflexão sobre a importância da união na luta contra o racismo e pela dignidade humana. Para o professor Richard Santos, a conferência é uma oportunidade de promover o diálogo político e avançar na discussão de temas prioritários para a população negra.

Com debates sobre pan-africanismo, memória, restituição, reparação e reconstrução, a Conferência da Diáspora Africana nas Américas busca fortalecer os laços entre os países e promover a igualdade racial e social. A união dessas lideranças e representantes governamentais demonstra o comprometimento com a promoção da diversidade e justiça em nível global.

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