Sob a gestão da diretoria executiva de Direitos Humanos da Unicamp, o observatório contará com um docente designado para coordenar suas atividades, e o Lume deve ser oficializado como parceiro. Além da reunião técnica, está programado um seminário aberto ao público com o tema “Políticas de Memória”.
A iniciativa do Observatório surgiu da necessidade de fortalecer os locais de memória e ampliar as discussões sobre políticas de memória no país. Claudia Hoffmann, coordenadora do Lume e doutoranda em História na Unicamp, destaca que a proposta visa combater o esquecimento e resgatar a verdade dos fatos históricos, incluindo questões de justiça e memória.
Segundo Hoffmann, a política de memória deve ser priorizada e contar com financiamento público para viabilizar a divulgação de fatos históricos importantes, como a violência contra quilombolas. Ela ressalta a importância de a sociedade brasileira ter acesso às versões verdadeiras dos acontecimentos e enfatiza a necessidade de abordar temas como Justiça de transição para enfrentar o revisionismo histórico.
Além disso, o Observatório planeja estabelecer parcerias com o Ministério Público, visando fortalecer as ações em prol da memória e da verdade. O evento também contará com a presença de diversas instituições e especialistas, como a Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência, a Reslac, a Coalizão Internacional dos Sítios de Consciência e representantes de universidades e órgãos públicos.
Para se juntar ao Observatório das Políticas de Memória no Brasil, os interessados devem entrar em contato por meio do Lume. Este encontro marca um importante passo na promoção da memória histórica e na busca pela verdade dos fatos ocorridos no país.