A proposta visa não apenas reintegrar esses cidadãos à sociedade, mas também garantir a eles dignidade e cidadania. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, destacou a relevância do programa em suas comunicações nas redes sociais, apontando que o “Aqui é Brasil” oferecerá não apenas atendimento psicossocial, mas também assistência à saúde. O foco principal é assegurar que os repatriados tenham acesso a empregos, moradia digna e outras necessidades básicas, proporcionando direitos que são garantidos a todos os cidadãos brasileiros.
Este programa contará com a colaboração de diversos ministérios. Além do MDHC, a iniciativa envolverá as pastas das Relações Exteriores, Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome, Justiça e Segurança Pública, e Saúde. Essa articulação interministerial é fundamental para implementar uma abordagem abrangente ao apoiar aqueles que retornam ao Brasil após enfrentarem dificuldades no exterior.
Recentemente, um evento que chamaria atenção para esse movimento foi frustrado. Um voo programado para repatriar brasileiros dos Estados Unidos foi cancelado, segundo informações do MDHC, que também revelou que novas datas estão em fase de negociação. Contudo, não há previsões de voos para esta semana, o que añade uma camada de incerteza para os cidadãos que aguardam retornar ao país.
Desde fevereiro, o governo brasileiro tem promovido operações de repatriação, tendo conseguido trazer de volta mais de 1,2 mil brasileiros que viviam em situações difíceis, em sua maioria nos Estados Unidos. Esse esforço é parte do compromisso do governo em garantir que seus cidadãos tenham segurança e assistência ao voltarem para casa. A esperança é que iniciativas como “Aqui é Brasil” tragam um novo começo para essas pessoas, facilitando sua reintegração e minimizando o impacto da vulnerabilidade enfrentada no exterior.
