Durante a entrevista, Amélia Teles enfatizou que ainda há quem negue os horrores desse capítulo da história brasileira, ressaltando a urgência de defender os valores democráticos. A interpretação de Fernanda Torres, no papel de Eunice Paiva, é o reflexo do sucesso do filme, que já conquistou mais de três milhões de espectadores em todo o país, desempenhando um papel fundamental na conscientização sobre a tortura e a repressão política.
Para Amélia, comemorar o êxito de “Ainda Estou Aqui” é também uma forma de honrar a memória das vítimas, destacando a relevância do cinema nacional no processo de compreensão crítica do passado. Nesse sentido, o programa Viva Maria reafirmou que essa conquista representa uma luz de esperança diante daqueles que insistem em negar ou minimizar a violência vivida no período da ditadura.
A premiação de Fernanda Torres no Globo de Ouro e o reconhecimento internacional do filme demonstram a importância de trazer à tona temas sensíveis da nossa história e reforçam o papel do cinema como ferramenta de reflexão e conscientização. Com “Ainda Estou Aqui”, o Brasil não apenas celebra o talento de sua atriz, mas também reafirma o compromisso de não esquecer os traumas do passado e de lutar pela preservação da democracia e dos direitos humanos.










