Os dados alarmantes foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), justamente no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. O relatório intitulado “Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família” apontou que o continente africano apresentou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.
A análise revelou também que, na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto em outras regiões os principais agressores foram membros da família. O relatório ressaltou a importância de combater essa forma extrema de violência baseada no gênero, que afeta mulheres e meninas em todo o mundo, nenhuma região sendo excluída.
Além dos casos de assassinato por parceiros íntimos e membros da família, a publicação alertou para outras formas de feminicídio que representaram mais 5% de todos os homicídios contra mulheres em 2023. Apesar dos esforços de diversos países para prevenir esses crimes, os níveis continuam alarmantemente altos, podendo ser evitados com intervenções oportunas e eficazes.
Fica evidente a urgência de ações efetivas e políticas públicas direcionadas para prevenir a violência contra as mulheres e garantir sua segurança e proteção. Este é um cenário que demanda atenção e esforço de todos os setores da sociedade, a fim de garantir um mundo mais seguro e igualitário para as mulheres e meninas.