Andreia de Jesus relatou em suas redes sociais que, entre centenas de passageiros no desembarque, ela e suas colegas foram as únicas selecionadas para a revista pelos agentes de segurança da Polícia Federal. A deputada criticou o tratamento discriminatório, destacando a lógica do “suspeito padrão” que continua a operar com pessoas negras.
Leninha também denunciou o episódio por meio de suas redes sociais, corroborando o relato de Andreia e destacando que nenhuma outra pessoa ao redor foi selecionada para a revista. Ela classificou o ocorrido como um exemplo de racismo velado, em que as três deputadas negras foram as únicas “sorteadas” para passar pelo procedimento.
Ediane Maria relatou que, dentre todas as pessoas na fila, apenas as três mulheres negras foram escolhidas para serem revistadas. A Agência Brasil entrou em contato com o Aeroporto de Guarulhos e com a Polícia Federal, porém não obteve retorno até o momento.
O episódio de racismo vivenciado pelas deputadas repercutiu nas redes sociais e na imprensa, levantando debates sobre a persistência da discriminação racial no Brasil. As parlamentares destacaram a importância de denunciar e resistir às situações de humilhação, reforçando a necessidade de combater o racismo em todas as esferas. A atitude das deputadas em registrar o boletim de ocorrência demonstra a sua posição firme contra a discriminação e a violência racial.
