Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o líder yawanawa relatou que membros da organização criminosa teriam atacado pessoas de outra aldeia dentro do território. Ele acusou o grupo de ter espancado crianças e estuprado mulheres, gerando grande preocupação entre os habitantes locais. Biraci Junior Yawanawa enfatizou a necessidade de apoio das autoridades para garantir a segurança dos indígenas kamanawa, que são parte do povo katukina pano.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) confirmou a presença de organizações criminosas na região. Em nota oficial, a pasta informou que uma operação foi deflagrada em outra aldeia da TI e que a Polícia Federal está coordenando as ações para conter a invasão. O governo estadual disponibilizou recursos logísticos, incluindo aeronaves devido à dificuldade de acesso à área.
As forças de segurança mobilizadas para a operação incluem policiais federais, militares, civis e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). O objetivo é garantir a segurança dos indígenas da Terra Indígena Rio Gregório e evitar maiores conflitos na região. A Sejusp assegurou que todas as medidas estão sendo tomadas para proteger a população local.
A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério dos Povos Indígenas e a Funai para obter mais informações sobre a situação e aguarda retorno. A comunidade indígena segue em alerta diante da invasão e aguarda a atuação das autoridades para garantir sua segurança e proteção no território.