No desembarque, os deportados foram recebidos por funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, liderados pela ministra Macaé Evaristo. A ministra destacou a importância de conversar com a equipe para melhorar as condições de voo e tornar o processo de repatriação mais humano e menos doloroso.
Segundo Ana Maria Gomes Raietparvar, da Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas, a recepção em Fortaleza proporcionou alívio aos deportados, que se mostraram gratos pelo acolhimento humanitário.
Um grupo de trabalho formado por representantes do governo brasileiro e dos Estados Unidos monitorou o voo, garantindo que não havia passageiros sob alerta da Interpol. A Polícia Federal informou que a maioria dos repatriados é jovem, com destaque para a presença de famílias no grupo.
A sala de autoridades do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte foi preparada para receber os deportados, oferecendo água, alimentação, pontos de energia, internet e banheiro. Canais de comunicação foram disponibilizados para que os repatriados pudessem contatar familiares e receber orientações sobre serviços públicos.
O processo de repatriação de brasileiros deportados pelos Estados Unidos segue em curso, com esforços das autoridades brasileiras para garantir um retorno digno e acolhedor aos cidadãos. O compromisso do governo é tornar essa experiência menos traumática e mais humanizada, proporcionando apoio e assistência aos deportados.