A flotilha é um esforço conjunto que envolve participantes de mais de 44 países, com partida marcada da Espanha no domingo (31) e da Tunísia na quinta-feira (4). Os organizadores classificam essa ação como uma das maiores iniciativas de solidariedade internacional voltadas para a comunidade de Gaza.
Entre os integrantes da delegação brasileira estão ativistas de diferentes regiões, incluindo a vereadora de Campinas, Mariana Conti, e a presidenta do PSOL do Rio Grande do Sul, Gabrielle Tolotti. Este grupo é formado por Thiago Ávila, Bruno Gilga Rocha, Lucas Farias Gusmão, João Aguiar, Mohamad El Kadri, Magno Carvalho Costa, Ariadne Telles, Lisiane Proença, Carina Faggiani, Victor Nascimento Peixoto e Giovanna Vial. A missão tem como objetivo principal criar um corredor humanitário destinado ao transporte de alimentos, água e medicamentos para a população palestina, buscando romper com as restrições impostas pelo controle israelense.
Os organizadores enfatizam que a missão se propõe a “romper, de maneira não violenta, o cerco ilegal imposto pelo regime de ocupação em Gaza”, que atualmente limita o acesso a itens essenciais como comida, água e medicamentos. A ação surge em um contexto delicado. Em junho, uma embarcação da Flotilha da Liberdade, que também se dirigia a Gaza, foi interceptada por Israel, resultando na detenção de doze tripulantes, incluindo o ativista brasileiro Thiago Ávila.
Na ocasião, o Conselho Nacional de Direitos Humanos do Brasil emitiu uma nota condenando a ação israelense como um crime de guerra, solicitando ao governo brasileiro que reconsiderasse suas relações diplomáticas e comerciais com Israel. Essa nova expedição da Global Sumud Flotilla, portanto, representa um esforço corajoso e significativo dentro do contexto atual de tensionamentos no Oriente Médio, reforçando a necessidade de uma resposta humanitária efetiva diante da crise em Gaza.
-
-
-
-
