A preocupação com a proteção das vítimas é evidenciada pela continuidade dos atendimentos e pela urgência em oferecer suporte em momentos críticos. O Observatório de Violência contra a Mulher da Justiça fluminense salienta que as medidas protetivas são essenciais e devem ser solicitadas sempre que a vítima se sentir ameaçada ou em situações de risco, como agressões físicas, ameaças, e outras formas de violência.
A desembargadora Adriana Ramos de Mello, coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, enfatiza a importância desse suporte contínuo. Segundo ela, “toda mulher tem direito a atendimento imediato e humanizado”, e a violência doméstica deve ser reconhecida como uma questão de direitos humanos e responsabilidade social. Para garantir a agilidade no atendimento, mesmo com a redução da equipe durante o recesso, os serviços de acolhimento estão funcionando em regime de plantão, prontos para responder a situações de emergência.
Entre as ferramentas disponíveis para as vítimas estão o aplicativo Maria da Penha Virtual, que permite a solicitação de medidas protetivas de forma rápida e segura, e a Central Judiciária de Abrigamento Provisório (Cejuvida), que oferece abrigo sigiloso para mulheres em situação de risco. Adicionalmente, o Projeto Violeta visa garantir a segurança das mulheres ameaçadas.
Com a combinação de ações práticas e a conscientização da sociedade sobre a gravidade da violência doméstica, o estado reforça seu compromisso em proporcionar um ambiente mais seguro para as mulheres, especialmente em momentos em que a probabilidade de violência se intensifica.
