DIREITOS HUMANOS – Assassinato de integrantes do MST em Quilombo da Paraíba gera revolta e pedidos por justiça e investigação rápida

Na tarde de sábado (11), o Quilombo do Livramento, localizado no município de Princesa Isabel, na Paraíba, foi palco de um trágico acontecimento. Ana Paula Costa Silva, uma jovem acampada de 29 anos, e Aldecy Viturino Barros, coordenador do acampamento e pai de dois filhos, foram brutalmente assassinados a tiros por dois homens que chegaram em uma moto, alegando que Aldecy precisava assinar um documento que estava em posse dos assassinos.

Segundo relatos de moradores do quilombo, Aldecy desceu as escadas para atender os homens e foi surpreendido por vários tiros, que também acabaram acertando Ana Paula. Aldecy veio a óbito imediatamente, enquanto Ana Paula ainda foi levada para o hospital, mas lamentavelmente não resistiu aos ferimentos.

O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra da Paraíba (MST) denunciou o crime e exigiu justiça, identificação dos autores e celeridade nas investigações por parte da Polícia Civil da Paraíba.

Este não é um caso isolado, pois no dia 6 de novembro, o agricultor e acampado do MST Josimar da Silva Pereira foi assassinado a tiros na cidade de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Assim como o caso de Ana Paula e Aldecy, o crime ainda está sob investigação.

Diante desse cenário de violência, as autoridades competentes precisam agir com urgência para identificar e punir os responsáveis por esses assassinatos cruelmente executados. A comunidade do Quilombo do Livramento e o MST exigem respostas e medidas efetivas para garantir a segurança e a justiça para todos.

Espera-se que as autoridades policiais e judiciais atuem de maneira rápida e eficaz para esclarecer esses casos e garantir que os responsáveis sejam devidamente julgados e punidos de acordo com a lei.

A morte de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros é um triste reflexo da insegurança e da violência que assolam as comunidades rurais, principalmente as ligadas a movimentos sociais como o MST. A sociedade civil e as autoridades têm o dever de agir para que casos como esses não fiquem impunes, garantindo assim um ambiente de segurança e justiça para todos.

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