DIREITOS HUMANOS – Arcebispo de Porto Alegre observa a tragédia das chuvas intensas e recebe solidariedade do Papa Francisco em ligação telefônica.



Na tarde chuvosa da última sexta-feira, o arcebispo dom Jaime Spengler, da Arquidiocese de Porto Alegre, observava da janela da Cúria Metropolitana os impactos dos temporais que assolavam a capital gaúcha. Com uma expressão de preocupação, o religioso comentou sobre os dias difíceis que ainda estavam por vir, já contabilizando um número alarmante de vítimas e desabrigados em decorrência dos desastres naturais.

A situação de calamidade no estado do Rio Grande do Sul chamou a atenção do papa Francisco, que fez questão de ligar para dom Jaime para expressar sua solidariedade. A ligação ocorreu no último sábado e ficou registrada numa nota da CNBB, onde o pontífice manifestou seu apoio às vítimas e ofereceu suas orações.

À frente de 158 paróquias em 29 cidades do estado, dom Jaime está diretamente envolvido nas ações de auxílio às comunidades mais afetadas pelas intensas chuvas que castigaram a região. Como presidente da CNBB e do Celam, o arcebispo vem chamando a atenção para a necessidade de conscientização sobre as mudanças climáticas e a importância de preservar o meio ambiente.

Em uma entrevista à Agência Brasil, dom Jaime destacou a preocupação da Igreja Católica com a crise climática, mencionando a importância das campanhas anuais promovidas pela CNBB, como a Campanha da Fraternidade, que busca sensibilizar os cristãos e a sociedade em geral para questões socioambientais.

O arcebispo ressaltou ainda a atuação da igreja nas ações de acolhimento aos desabrigados, mencionando o apoio a mulheres vítimas de abusos sexuais e autistas que precisam de cuidados especiais. “O trabalho de reconstrução será árduo, mas a solidariedade e a esperança do povo são fundamentais nesse momento”, concluiu dom Jaime.

Diante da tragédia e da dimensão dos estragos causados pelas chuvas, a atuação da Igreja Católica e de lideranças como dom Jaime Spengler são essenciais para mobilizar a sociedade e buscar soluções para minimizar os impactos e prevenir futuros desastres naturais.

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