O evento de lançamento coincidiu com a abertura do I Seminário de Empregabilidade LGBTI+, que está acontecendo até quinta-feira (14). Durante a abertura, representantes do Ministério do Trabalho e Emprego destacaram a importância de debater projetos e práticas de inclusão que promovam mais diversidade de gênero e sexo no mercado de trabalho.
Durante os debates, a interseccionalidade entre o racismo e a LGBTfobia foi destacada como uma fonte de discriminação no Brasil. A chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MTE ressaltou a precariedade dos empregos para a população negra LGBTI+ e defendeu a implementação de cotas para pessoas trans em futuros concursos públicos.
Já o procurador regional do Trabalho enfatizou a importância da empregabilidade como um meio de inclusão e dignidade, destacando que critérios de contratação devem se basear unicamente na qualificação profissional, sem discriminação de gênero ou orientação sexual.
Além disso, foram denunciadas práticas discriminatórias nos processos seletivos e durante o contrato de trabalho, ressaltando a necessidade de lutar pelos direitos das pessoas menos favorecidas e avançar nas pautas LGBTI+.
Durante o evento, foram apresentados dados alarmantes sobre a empregabilidade de mulheres trans e travestis no Brasil, evidenciando a necessidade de políticas públicas direcionadas a esse grupo. A Aliança Nacional LGBTI+ também solicitou ao governo federal o registro oficial de informações sobre a empregabilidade da população LGBTI+.
Por fim, o Seminário de Empregabilidade LGBTI+ reúne representantes do poder público, da sociedade civil e empresários para discutir soluções que ampliem as oportunidades de inclusão no mercado de trabalho para a comunidade LGBTQIA+. O evento visa a representar a inclusão socioeconômica e promover a diversidade e igualdade de gênero no ambiente corporativo.