Chamadas de Sprints 2030, as medidas iniciais da Aliança Global visam combater a fome e promover a segurança alimentar, em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 2 da ONU. A proposta é não apenas fornecer comida para quem está passando por insegurança alimentar, mas também buscar soluções estruturais para garantir a segurança alimentar a longo prazo.
Durante a reunião do G20, prevista para os próximos dias, é esperado que os chefes de estado presentes aprovem os termos da Aliança Global. Até o momento, 41 países, 13 organizações internacionais públicas e instituições financeiras e 19 grandes entidades filantrópicas já anunciaram medidas para apoiar a iniciativa.
A expectativa é que a Aliança alcance um total de 950 milhões de pessoas, incluindo a ampliação das merendas escolares, iniciativas de saúde materna e programas de inclusão socioeconômica. Apesar de não haver uma estimativa exata dos recursos financeiros disponíveis, já foram anunciados financiamentos significativos por parte de instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial.
A adesão à Aliança Global tem sido expressiva, incluindo países do Sul Global, como nações africanas e sul-americanas. No entanto, a possível ausência de medidas dos Estados Unidos e da Argentina não indica necessariamente um desinteresse, uma vez que negociações estão em andamento para a adesão desses países.
A proposta da Aliança Global vai além da simples doação de recursos e envolve um compromisso dos países em combater a fome internamente e compartilhar conhecimentos bem-sucedidos. A expectativa é que, com uma abordagem colaborativa e de cooperação, seja possível reduzir significativamente a pobreza e a fome em escala global.