O ministro revelou que estão em fase de estabelecimento bases estratégicas da aliança em diversas cidades ao redor do mundo. Essas bases incluem escritórios em Washington, Roma, Adis Abeba, Brasília e possivelmente Bangkok, visando a presença da aliança na Ásia. Os países participantes da Aliança Global irão elaborar planos específicos para combater a insegurança alimentar e reduzir a pobreza em suas regiões, contando com medidas comprovadas como transferência de renda, alimentação escolar e qualificação para o emprego.
A meta inicial da aliança é alcançar, até 2030, milhões de pessoas através de ações como transferência de renda, alimentação escolar, cuidados com a saúde e apoio ao empreendedorismo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), milhões de pessoas podem ter passado fome em 2023, evidenciando a urgência da ação da Aliança Global.
Além disso, a estrutura da aliança contará com duas instâncias: uma técnica, por meio dos escritórios da aliança em todo o mundo, e outra chamada Conselho dos Campeões, composta por líderes mundiais que terão o papel de impulsionar parcerias e acordos. Quanto ao financiamento, o Brasil pretende contribuir com 50% dos recursos necessários, com apoio de instituições financeiras e países parceiros.
A criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza dentro do G20 é vista como uma vitória da presidência brasileira do grupo, reforçando a importância da cooperação mundial para enfrentar desafios como a fome e a pobreza. Com a adesão significativa de países e organismos internacionais, a Aliança Global promete ser uma iniciativa fundamental para combater a insegurança alimentar e promover o desenvolvimento sustentável em todo o mundo.
