DIREITOS HUMANOS – 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres Retorna Após 10 Anos com Mobilização e Promessa de Adoção do Pacto Nacional contra Feminicídios

Em um recente diálogo no programa matutino, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, revelou detalhes importantes sobre a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM 5), que ocorrerá em Brasília de 29 de setembro a 1º de outubro. Essa conferência marca um retorno significativo, após uma década de hiatus, no que diz respeito ao diálogo e à formulação de políticas voltadas para as mulheres.

Sob o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas”, a expectativa é que aproximadamente 3,5 mil mulheres se reúnam para contribuir na construção do novo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Lopes enfatizou que um dos principais objetivos da conferência é delinear diretrizes claras que servirão como base para políticas públicas a serem implementadas nos próximos anos. “Sairemos dessa conferência com as diretrizes para o plano, onde concretamente teremos as prioridades que precisamos cumprir”, disse a ministra, destacando a importância de uma agenda pública que atenda às demandas e necessidades das mulheres brasileiras.

Outro ponto crucial que a ministra pretende destacar durante o evento é a adesão total dos estados ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Segundo ela, esta adesão é um passo essencial para garantir a vida e a segurança das mulheres, afirmando que “isso é o mínimo que cada estado pode fazer quando tem compromisso com a vida das mulheres”. Essa declaração sublinha a urgência de ações concretas no combate à violência de gênero, um tema que continua sendo uma prioridade nas pautas sociais.

O caminho até a conferência não é isolado; envolve uma mobilização vasta que abrange todo o país. Estados realizarão conferências estaduais para ouvir e registrar as especificidades e realidades que as mulheres enfrentam em diferentes regiões. Essas etapas são fundamentais para garantir que as aspirações e desafios das mulheres sejam devidamente contemplados nas discussões nacionais. Com isso, espera-se não apenas a reflexão sobre questões específicas de cada localidade, mas também a construção de um espaço democrático e participativo que fortaleça as vozes femininas em todas as esferas decisórias.

A CNPM 5 surge, portanto, como um palco vital para a articulação de políticas que promovam a equidade de gênero, instaurando um diálogo que deve ser mantido com cada vez mais regularidade no país.

Sair da versão mobile