A bancada federal de Alagoas corre contra o tempo para tentar reverter um impasse que pode custar ao estado cerca de R$ 300 milhões em recursos federais. O problema surgiu depois que o grupo alagoano foi o único do país a não apresentar, dentro do prazo, as emendas coletivas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026.
A falha ocorreu por falta de assinaturas do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e de seus aliados, que decidiram não endossar as indicações previstas para as emendas. Sem a unanimidade exigida para esse tipo de proposta, o envio não pôde ser formalizado.
Desde então, parlamentares buscam alternativas para que o estado não fique sem os recursos. Nos bastidores, integrantes da bancada afirmam que estão tentando negociar uma reabertura excepcional do prazo ou outra solução que permita a inclusão das emendas.
A situação expôs divergências internas e aumentou a pressão sobre os representantes de Alagoas no Congresso, especialmente porque os valores em risco seriam destinados a obras e serviços considerados prioritários.
Enquanto isso, a equipe técnica da bancada trabalha para apresentar argumentos que sustentem a excepcionalidade do caso e tentem garantir que Alagoas não fique para trás na distribuição dos recursos nacionais.
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