Os valores incluem despesas com salários, manutenção e benefícios da equipe, sendo que a ex-presidente pode ter até oito assessores, dos quais seis fazem parte de sua equipe atualmente, sendo um deles residente na China. Em 2024, os gastos com auxílio-moradia no país asiático somaram R$ 152 mil, enquanto as diárias totalizaram R$ 108 mil, incluindo viagens à África do Sul e Japão. Além disso, as indenizações de representação no exterior e salários pagos no exterior somaram R$ 111 mil e R$ 227 mil, respectivamente, com um adicional de R$ 804 mil por gratificações.
Recentemente, um membro da equipe de Dilma, João Luis Ribeiro Silva, pediu exoneração do cargo de assistente técnico, sendo substituído pelo sargento da reserva Geraldo Andrades Júnior. Os gastos totais com ex-presidentes em 2024 chegaram a R$ 8,7 milhões, tendo Dilma Rousseff como a mais onerosa, seguida por Collor, Bolsonaro, Temer, Sarney e FHC, respectivamente.
O direito a uma equipe pessoal é previsto em lei para ex-presidentes, com até oito pessoas, incluindo auxiliares de segurança, assessores, motoristas e dois veículos oficiais. As despesas envolvem diárias, passagens aéreas, telefonia, entre outros custos, sendo bancadas pelos cofres públicos. A escolha e nomeação da equipe é de responsabilidade exclusiva do ex-presidente, podendo este optar por não nomear ninguém. Até o momento, não foi informado o número total de servidores em cargos de comissão para cada ex-presidente beneficiado por essa regalia.
No Brasil, seis ex-presidentes vivos usufruem deste benefício, sendo eles: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Lula também era beneficiário antes de assumir seu terceiro mandato como presidente da República. Em 2021, suas despesas somaram R$ 1,16 milhão e, no ano seguinte, chegaram a R$ 1,79 milhão, quando disputou as eleições.