Putin elogiou Dilma durante a conferência do BRICS realizada no ano passado em Kazan, enfatizando a importância do trabalho que ela tem realizado e considerando o banco como uma entidade promissora para o futuro financeiro dos países membros. A reeleição de Dilma é vista como um passo significativo na continuidade dos esforços do NDB para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento nas nações que compõem o bloco, que atualmente inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Após a confirmação de seu novo mandato, Dilma também fez uma atualização sobre sua saúde, após ter enfrentado problemas que a levaram a ser hospitalizada no final de fevereiro. Ela afirmou estar recuperada e pronta para seguir com suas responsabilidades em Xangai, cidade que abriga a sede do banco.
Dilma Rousseff assumiu a presidência do NDB pela primeira vez em abril de 2023 e, desde então, tem trabalhado para fortalecer a cooperação financeira entre os países em desenvolvimento. Ao longo de sua administração, a ex-presidente tem promovido iniciativas que visam desafiar a influência ocidental em finanças globais, focando na criação de alternativas para o financiamento de projetos essenciais para o crescimento dos países em desenvolvimento. Com esta reeleição, Dilma se reafirma como uma figura central nas discussões sobre novos paradigmas financeiros e desenvolvimento sustentáveis em uma era de crescentes tensões geopolíticas.