Díaz-Canel destacou que 41 países e várias organizações internacionais demonstraram solidariedade com Cuba durante os recentes desafios. Em uma publicação em rede social, ele levantou a questão do bloqueio econômico, sublinhando que essa é a verdadeira demanda da nação: a suspensão das sanções que têm impacto direto na vida dos cubanos. O presidente foi incisivo ao afirmar que, enquanto a Casa Branca se dispõe a ajudar, a solução para os problemas enfrentados por Cuba passa pela retirada do embargo que a hasce uma “emergência energética”.
Os apagões começaram após uma falha na usina elétrica Antonio Guiteras, localizada na província de Matanzas, levando a um apagão nacional. Embora algumas áreas tenham visto a rede elétrica ser restabelecida brevemente, as interrupções voltaram a ocorrer. Recentemente, a situação se complicou ainda mais devido ao impacto do furacão Oscar, que atingiu a costa leste de Cuba, resultando em pelo menos sete mortes e danos materiais significativos.
De acordo com informações do Ministério de Energia e Minas de Cuba, o fornecimento de eletricidade foi restaurado para cerca de 70% dos consumidores à medida que as autoridades trabalhavam para solucionar as falhas e avaliar os danos causados pela tempestade. Contudo, a combinação de uma infraestrutura energética já debilitada e a recente catástrofe natural continua a desafiar a capacidade de resposta do governo cubano, levando a um cenário de incertezas e dificuldades para a população.