Díaz-Canel responde à Casa Branca e pede levantamento do embargo em meio à crise energética e apagões em Cuba após furacão Oscar.



Em um contexto de crises energéticas e desastres naturais, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, respondeu às recentes declarações da Casa Branca sobre a situação no país caribenho, que enfrenta graves apagões. Após a porta-voz do governo Biden, Karine Jean-Pierre, expressar preocupação com os “impactos humanitários” dos apagões que afligem a população cubana, Díaz-Canel aproveitou para pedir a revogação do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Para ele, a medida é um fator significativo nas dificuldades enfrentadas por Cuba, especialmente em momentos críticos como este.

Díaz-Canel destacou que 41 países e várias organizações internacionais demonstraram solidariedade com Cuba durante os recentes desafios. Em uma publicação em rede social, ele levantou a questão do bloqueio econômico, sublinhando que essa é a verdadeira demanda da nação: a suspensão das sanções que têm impacto direto na vida dos cubanos. O presidente foi incisivo ao afirmar que, enquanto a Casa Branca se dispõe a ajudar, a solução para os problemas enfrentados por Cuba passa pela retirada do embargo que a hasce uma “emergência energética”.

Os apagões começaram após uma falha na usina elétrica Antonio Guiteras, localizada na província de Matanzas, levando a um apagão nacional. Embora algumas áreas tenham visto a rede elétrica ser restabelecida brevemente, as interrupções voltaram a ocorrer. Recentemente, a situação se complicou ainda mais devido ao impacto do furacão Oscar, que atingiu a costa leste de Cuba, resultando em pelo menos sete mortes e danos materiais significativos.

De acordo com informações do Ministério de Energia e Minas de Cuba, o fornecimento de eletricidade foi restaurado para cerca de 70% dos consumidores à medida que as autoridades trabalhavam para solucionar as falhas e avaliar os danos causados pela tempestade. Contudo, a combinação de uma infraestrutura energética já debilitada e a recente catástrofe natural continua a desafiar a capacidade de resposta do governo cubano, levando a um cenário de incertezas e dificuldades para a população.

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