Dezenas de Golfinhos Encontrados Mortos na Somália: Autoridades Investigam Causas e Suspeitas de Despejo de Tóxicos nas Águas Marinhas

Na costa da região de Puntland, na Somália, mais de uma centena de golfinhos foi encontrada morta ao longo da última semana, gerando preocupação e incerteza sobre a causa desses falecimentos. De acordo com o ministro do Meio Ambiente e Pesca da região, Mohamed Farole, 30 golfinhos foram resgatados, enquanto 69 foram confirmados como mortos, desmentindo relatos anteriores que indicavam um número maior de vítimas.

A costa de Puntland, que se estende por impressionantes 1.600 quilômetros, é de extrema importância para a biodiversidade marinha e para os meios de subsistência de milhões de pessoas que dependem dos recursos do mar. Farole enfatizou que a proteção das costas é uma responsabilidade coletiva, essencial para garantir o desenvolvimento sustentável e preservar a vida marinha para as futuras gerações.

O ministro da Pesca da região, Abdirisak Abdulahi Hagaa, relatou que as autoridades já contabilizavam pelo menos 110 golfinhos mortos nas proximidades do porto de Bosaso. Amostras de água e tecidos dos golfinhos estão sendo analisadas para tentar esclarecer o que pode ter causado essas mortes, que incluem possíveis doenças, alterações ambientais, despejo de substâncias tóxicas, ataques de predadores ou impactos da atividade humana, como poluição sonora.

No entanto, embora a investigação preliminar sugira que a morte dos golfinhos não esteja diretamente relacionada a ferimentos causados por redes de pesca, uma preocupação significativa permanece. Ambientalistas locais levantaram alarmes sobre a possibilidade de que resíduos químicos, possivelmente despejados acidental ou intencionalmente por países estrangeiros nas águas somalis, possam estar contribuindo para esse trágico evento.

As investigações continuam, e as autoridades somalis estão sob pressão para descobrir uma explicação conclusiva para essas mortes em massa, que não apenas afetam a fauna marinha mas também provocam um ecosistema pesqueiro já fragilizado. A busca por respostas se torna ainda mais urgente, dado o impacto potencial sobre a saúde dos mares e da população que deles depende.

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