As apurações conduzidas pelo delegado Robervaldo Davino revelaram que o evento, promovido pelo casal de influenciadores, consistia em uma caça ao prêmio de R$ 1.000,00, estrategicamente ocultado na praça. Contudo, a iniciativa não havia obtido autorização prévia da Prefeitura de Maceió, resultando, assim, em sérias consequências.
Durante as investigações, ficou evidente que a atividade gerou danos consideráveis à infraestrutura da praça, elevando a situação ao patamar de crime ambiental e danos ao patrimônio tanto público quanto histórico da cidade. A Prefeitura local, por sua vez, ao realizar uma vistoria minuciosa, calculou os reparos aplicáveis em R$ 7.972,52. As avarias observadas incluíam desde a degradação de elementos naturais até a destruição de fios elétricos, fator que gerou preocupações quanto ao risco de acidentes de eletrocussão pela comprometedora situação das infraestruturas físicas.
A partir da análise detalhada dos autos, o delegado responsável pelo caso determinou haver indícios suficientes para atribuir responsabilidade criminal aos influenciadores, encaminhando assim o caso ao Ministério Público para as ações legais pertinentes, potencialmente realizando um precedente significativo na relação entre figuras públicas digitais e o respeito ao espaço público.