O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou que a causa da morte de Deise foi asfixia mecânica auto infligida, o que indica que ela pode ter tirado a própria vida. A detenta estava sozinha em sua cela no momento da tragédia, o que levanta ainda mais questionamentos sobre a falta de monitoramento e acompanhamento dos presos dentro da penitenciária.
A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) já estão investigando as circunstâncias que levaram à morte de Deise Moura dos Anjos. A suspeita de que ela tenha cometido suicídio levou as autoridades a aprofundarem as investigações para garantir que não haja nenhuma interferência externa ou negligência por parte dos agentes penitenciários.
A morte de Deise traz à tona a situação precária do sistema prisional no Brasil, onde a superlotação, a falta de condições adequadas de reabilitação e a escassez de recursos para garantir a segurança dos detentos são problemas recorrentes. A tragédia destaca a necessidade urgente de reformas e investimentos na área, a fim de garantir que casos como o de Deise não se repitam no futuro.