Detenção de 602 prisioneiros palestinos após cessar-fogo em Gaza gera tensão entre Israel e Hamas.



Na última quarta-feira, a detenção de 602 prisioneiros palestinos foi anunciada após o Hamas entregar seis reféns, encerrando o sétimo e último dia de trocas de prisioneiros na primeira fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou nas redes sociais que os prisioneiros palestinos seriam liberados “até que a libertação dos próximos reféns seja garantida e sem cerimônias humilhantes”.

Essa ação faz parte de um acordo negociado há cinco semanas, no início do segundo governo Trump, com a mediação dos Estados Unidos, Egito e Catar. Os prisioneiros palestinos, a maioria detida antes do início do conflito após o ataque do Hamas em outubro de 2023, devem ser libertados como parte do acordo de trocas de prisioneiros.

O cessar-fogo em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro foi um passo importante para a diminuição das hostilidades na região, após 470 dias de conflitos intensos. O acordo entre Israel e o Hamas prevê a liberação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, visando trazer alguma estabilidade para a região.

Durante a visita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aos Estados Unidos, o presidente Donald Trump revelou suas intenções para a Faixa de Gaza, sugerindo que o povo palestino deveria deixar o enclave e se transferir para o Egito e a Jordânia. Essa proposta, no entanto, foi rejeitada por ambos os países, bem como pela comunidade árabe e os próprios palestinos.

Desde o início do conflito em outubro de 2023, mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses perderam suas vidas, tornando urgente a busca por soluções pacíficas e duradouras na região. A libertação dos prisioneiros palestinos é um passo importante em direção à construção de um ambiente mais seguro e estável em Gaza.

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