O artista do bem-querer à verdade começou sua trajetória na Organização Arnon de Mello, onde se destacou em diversas funções. Sua carreira foi marcada por um compromisso inabalável com a reportagem de qualidade e pela cobertura dos principais eventos políticos que moldaram a história recente de Alagoas. Zé Elias tornou-se uma referência não apenas pela técnica apurada na escrita, mas também pelo caráter e pela ética que sempre nortearam sua vida profissional.
A notícia de sua morte mobilizou políticos, colegas e amigos, que não hesitaram em expressar sua tristeza e recordar o legado deixado por ele. O ex-presidente Fernando Collor, um dos muitos que se manifestaram, enfatizou o impacto de Zé Elias na sociedade alagoana, destacando sua capacidade de análise e a seriedade com que abordava os fatos. Ele evocou memórias pessoais e momentos compartilhados com o jornalista, ressaltando o amigo que se foi.
A família de Zé Elias também se pronunciou, com sua filha Flora Guimarães expressando a dor pela perda e celebrando a carreira de seu pai, lembrando seu início sob a tutoria de outros jornalistas de renome. Ela ressaltou a paixão de Zé Elias pelo jornalismo, sua dedicação e como ajudou a moldar a cena midiática alagoana ao longo dos anos.
Os tributos não pararam por aí. Organizações e sindicatos de jornalistas da região acolheram a notícia com pesar, sublinhando o talento, a generosidade e a habilidade de Zé Elias em transitar entre diversas correntes políticas, sempre com uma postura respeitosa e ética.
O encerramento de suas atividades foi marcado por um velório que atraiu muitos que quiseram prestar suas últimas homenagens, testificando o impacto duradouro que Zé Elias teve no coração do povo alagoano. O sepultamento está agendado para a quinta-feira, um momento em que amigos, familiares e admiradores se reunirão para lembrar e celebrar a vida de um verdadeiro ícone do jornalismo em Alagoas. Sua ausência certamente deixará um vazio na profissão e nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e trabalhar ao seu lado. Zé Elias não será esquecido; seu legado perdurará por muito tempo nas páginas da história do jornalismo alagoano.