Despedida do jornalista Zé Elias: Alagoas se torna mais pobre sem sua voz crítica e compromisso com a verdade na informação.



O estado de Alagoas está em luto pela perda de um dos seus mais respeitados jornalistas, Zé Elias, que faleceu nesta quarta-feira, aos 74 anos. Com uma carreira que se estendeu por mais de cinco décadas, Zé Elias foi um ícone da comunicação local, especialmente reconhecido por sua atuação como colunista no principal veículo de imprensa do estado, a Gazeta de Alagoas. Seu estilo único de escrita, que mesclava análise crítica com uma narrativa envolvente, encantou e conquistou leitores por décadas.

O artista do bem-querer à verdade começou sua trajetória na Organização Arnon de Mello, onde se destacou em diversas funções. Sua carreira foi marcada por um compromisso inabalável com a reportagem de qualidade e pela cobertura dos principais eventos políticos que moldaram a história recente de Alagoas. Zé Elias tornou-se uma referência não apenas pela técnica apurada na escrita, mas também pelo caráter e pela ética que sempre nortearam sua vida profissional.

A notícia de sua morte mobilizou políticos, colegas e amigos, que não hesitaram em expressar sua tristeza e recordar o legado deixado por ele. O ex-presidente Fernando Collor, um dos muitos que se manifestaram, enfatizou o impacto de Zé Elias na sociedade alagoana, destacando sua capacidade de análise e a seriedade com que abordava os fatos. Ele evocou memórias pessoais e momentos compartilhados com o jornalista, ressaltando o amigo que se foi.

A família de Zé Elias também se pronunciou, com sua filha Flora Guimarães expressando a dor pela perda e celebrando a carreira de seu pai, lembrando seu início sob a tutoria de outros jornalistas de renome. Ela ressaltou a paixão de Zé Elias pelo jornalismo, sua dedicação e como ajudou a moldar a cena midiática alagoana ao longo dos anos.

Os tributos não pararam por aí. Organizações e sindicatos de jornalistas da região acolheram a notícia com pesar, sublinhando o talento, a generosidade e a habilidade de Zé Elias em transitar entre diversas correntes políticas, sempre com uma postura respeitosa e ética.

O encerramento de suas atividades foi marcado por um velório que atraiu muitos que quiseram prestar suas últimas homenagens, testificando o impacto duradouro que Zé Elias teve no coração do povo alagoano. O sepultamento está agendado para a quinta-feira, um momento em que amigos, familiares e admiradores se reunirão para lembrar e celebrar a vida de um verdadeiro ícone do jornalismo em Alagoas. Sua ausência certamente deixará um vazio na profissão e nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e trabalhar ao seu lado. Zé Elias não será esquecido; seu legado perdurará por muito tempo nas páginas da história do jornalismo alagoano.

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