Segundo Gabriela, a situação se intensificou quando o casal desembarcou na estação e três homens do grupo seguiram e agrediram Dominik, chegando a deixá-lo coberto de sangue. Somente a intervenção de uma testemunha conseguiu interromper as agressões. A designer descreve o incidente como um crime de ódio com viés racista e sexista, causando traumas psicológicos e um medo constante de andar pelas ruas de Berlim desde então.
A polícia de Berlim iniciou uma investigação, e três dos agressores se entregaram às autoridades no mesmo dia em que o boletim de ocorrência foi registrado. Imagens dos agressores foram divulgadas pela polícia para ajudar na identificação dos responsáveis. No entanto, o homem que teria iniciado a confusão e insistido em fotografar Gabriela ainda não foi identificado, conforme relato da própria vítima.
Gabriela Monteiro pede justiça e responsabilidade para todos os envolvidos no ataque, incluindo o homem que motivou as agressões. Ela enfatiza a importância de nomear o incidente como um crime de ódio e espera que as autoridades continuem a investigar e punir os agressores de acordo com a gravidade do ocorrido.
A situação também despertou a atenção do Ministério das Relações Exteriores, que planeja consultar a embaixada brasileira na Alemanha para obter mais informações sobre o caso. A designer reforça a gravidade do episódio e a necessidade de combater atos racistas e sexistas, ressaltando os danos emocionais que ela vem enfrentando desde aquele dia trágico em Berlim.