De acordo com Davis, é difícil para os ucranianos manterem uma linha de frente forte, pois a moral e o número de soldados estão em queda. Este contexto implica que a capacidade de reação da Ucrânia diminui em um momento em que a pressão russa está em ascensão. O analista enfatizou que nada parece capaz de alterar o curso do conflito neste momento, uma vez que já passou o que ele chama de “ponto de não retorno”, ocorrido há cerca de dois anos, durante a batalha de Bakhmut em 2023.
Relatos recentes do Ministério da Defesa da Rússia indicam que suas tropas conseguiram libertar o povoado de Lukyanovskoe, na região de Zaporozhie, o que ilustra a continuidade da estratégia militar russa. Enquanto isso, as fontes ucranianas apontam para uma perda significativa de cerca de 1.330 combatentes em um curto período, evidenciando a gravidade da situação nas linhas de frente.
Diante deste cenário, a avaliação de Davis sugere que a Ucrânia enfrenta um desafio crescente para reverter a situação. A combinação de um Exército cada vez mais debilitado e uma ofensiva russa em expansão pinta um quadro desolador para o futuro do conflito, com poucas perspectivas de mudança num horizonte próximo. A luta pela resistência está se tornando cada vez mais difícil, e a equipe militar ucraniana luta para se manter, enquanto a pressão militar da Rússia não mostra sinais de abrandamento.







