Desfiles do Grupo Especial de SP emocionam público no Sambódromo do Anhembi com homenagens e críticas sociais.

Na primeira noite dos desfiles das escolas de samba do grupo Especial de São Paulo, a emoção tomou conta do Sambódromo do Anhembi. As seis agremiações que se apresentaram foram Acadêmicos do Tatuapé, Barroca Zona Sul, Camisa Verde e Branco, Dragões da Real, Mancha Verde e Rosas de Ouro. O início dos desfiles foi marcado pelo espetáculo das velhas guardas de São Paulo, a partir das 21h. Todas as escolas conseguiram cumprir o seu tempo estipulado.

Às 23h, a Colorado do Brás voltou ao Grupo Especial após dois anos no Grupo de Acesso, com um enredo emocionante sobre o afoxé Filhos de Gandhy, trazendo alegria, fé, amor e esperança. Grandes homenagens foram feitas a Caetano Veloso, Gilberto Gil e Clara Nunes, em meio a um desfile cheio de simbolismo e tradição.

A Barroca Zona Sul teve um contratempo com um dos carros alegóricos, mas não deixou a empolgação diminuir. A escola preferiu não fazer o recuo da bateria para não atrasar o desfile, mantendo a energia contagiante até o final. A Dragões da Real, que foi vice-campeã em 2024, emocionou o público com o enredo “A Vida é um Sonho Pintado em Aquarela”, inspirado na música de Toquinho e em uma história pessoal do carnavalesco Jorge Freitas.

A Mancha Verde entrou com o samba “Bahia, da Fé ao Profano”, trazendo uma mistura de ritmos e simbolismos, enquanto a Acadêmicos do Tatuapé abordou questões de justiça e injustiça em sua apresentação. A Rosas de Ouro encerrou a noite com um desfile inspirador sobre jogos que marcaram a humanidade.

A Camisa Verde e Branco encerrou a primeira noite de desfiles com uma homenagem emocionante ao cantor Cazuza, contando com a presença especial de sua mãe, Lucinha Araújo, em um dos carros alegóricos. Neste sábado, mais escolas desfilarão, prometendo mais emoção e beleza para o Carnaval de São Paulo.

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