Desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro emocionam o público com homenagens e enredos impactantes nas apresentações desta segunda-feira.

Na segunda noite de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, o sambódromo da Marquês de Sapucaí se encheu de magia e emoção para receber as agremiações Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Salgueiro e Vila Isabel. O espetáculo começou pontualmente às 22h desta segunda-feira, prometendo uma noite repleta de cores, movimento e tradição.

A Unidos da Tijuca foi a primeira escola a pisar na avenida e trouxe como enredo a história do orixá Logun-Edé, figura importante na mitologia africana. Sob a interpretação do talentoso ator e cantor Thiago Tomé, a agremiação encantou o público com um desfile grandioso e cheio de significado. O samba-enredo, escrito em parceria com a cantora Anitta, conquistou elogios e foi magistralmente interpretado por Ito Melodia.

Em seguida, foi a vez da Beija-Flor emocionar a plateia com uma homenagem tocante a Laíla, icônico diretor de carnaval da escola que faleceu em junho de 2021. A agremiação de Nilópolis brilhou ao relembrar os momentos marcantes da trajetória de Laíla na Beija-Flor, emocionando a todos com sua dedicação e paixão pelo Carnaval.

Já nas primeiras horas da terça-feira, a Vila Isabel encerrou a noite de desfiles com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece!”. Sob a direção do renomado carnavalesco Paulo Barros, a escola surpreendeu o público com uma apresentação envolvente e cheia de mistérios. O destaque ficou por conta da despedida de Neguinho da Beija-Flor, após 50 anos como intérprete da escola.

O Salgueiro também fez bonito ao apresentar o enredo “De Corpo Fechado”, explorando a espiritualidade e a busca por proteção divina. O samba, um dos mais populares do ano, embalou o desfile da agremiação, que encantou o público com sua energia e criatividade.

Ao final dos desfiles, a festa continuou com as rodas de samba na Praça da Apoteose, agitando ainda mais a noite dos foliões. A Liga Independente das Escolas de Samba proporcionou um encerramento memorável para a segunda noite de desfiles, reafirmando o Carnaval do Rio de Janeiro como uma das maiores festas do mundo.

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