Desemprego no Brasil atinge mínima histórica de 5,6% em setembro, segundo dados do IBGE, marcando terceiro trimestre consecutivo de queda no índice.

Brasil Registra Menor Taxa de Desemprego da História: 5,6% em Setembro

O Brasil alcançou uma significativa marca ao encerrar o terceiro trimestre de 2025, com a taxa de desemprego estabelecida em 5,6%. Essa taxa representa a menor registrada desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a compilar esses dados, em 2012. A cifra foi divulgada no último dia 31 e é a mesma dos trimestres anteriores, refletindo uma continuidade na tendência de queda do desemprego.

Os números revelam que, ao final de setembro, 6,045 milhões de brasileiros estavam desemplegados, uma redução de 3,3% em relação ao trimestre anterior, bem como uma diminuição de 11,8% se comparado ao mesmo período do ano passado. Essa é a primeira vez que a quantidade de pessoas desocupadas fica tão baixa na série histórica, sinalizando uma recuperação positiva no mercado de trabalho.

Os dados também trazem à tona informações importantes sobre a ocupação e a renda do trabalhador. O percentual de pessoas ocupadas atingiu 58,7%, enquanto o total de indivíduos inseridos no mercado de trabalho chegou a 102 milhões, o que marca um novo recorde. Deles, 39,2 milhões possuem carteira assinada, indicando uma tendência de formalização das relações de trabalho.

Em relação à renda média, o trabalhador brasileiro recebeu, em média, R$ 3.507, um aumento de 4% em comparação ao ano anterior. Isso sugere não apenas um crescimento no número de vagas, mas também uma melhoria nas condições de pagamento.

Analisando os setores econômicos, o IBGE identificou que a agricultura, pecuária e a produção florestal, pesca e aquicultura apresentaram uma expansão de 3,4%. O mesmo crescimento foi observado no comércio. Contudo, setores como o comércio e a reparação de veículos mostraram uma leve queda de 1,4%. Por sua vez, o serviço doméstico sofreu uma redução de 2,9%, o que pode indicar desafios persistentes nesses campos.

Esses resultados positivos, que vêm se repetindo nos últimos trimestres, são motivo de otimismo, mas ainda requerem monitoramento atento para garantir que a trajetória de recuperação se mantenha. Com um panorama mais favorável, o Brasil pode estar caminhando para um futuro onde o emprego e a renda se tornem mais acessíveis a uma quantidade maior de cidadãos.

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