A taxa de desemprego no Brasil ficou estável no país, segundo dados da pesquisa Pnad Contínua , divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE . A taxa no trimestre encerrado em setembro ficou em 11,8%, atingindo 12,5 milhões de pessoas.
Nos três meses encerrados em junho, que servem como base de comparação, o mesmo número de pessoas estava sem emprego, e a taxa foi de 11,8%. Instituições financeiras ouvidas pela Bloomberg projetavam uma taxa de 11,6% em setembro.
Um ano antes, no trimestre encerrado em setembro de 2018, a taxa havia ficado em 11,9% e o grupo de desempregados era praticamente o mesmo do atual (12,7 milhões de pessoas).
Os dados do IBGE mostram que o resultado do desemprego foi influenciado pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria e do número de pessoas que trabalham menos horas do que gostaria.
O número de brasileiros que estão subocupados por insuficiência de horas trabalhadas cresceu 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou novo recorde: sete milhões estão nessa situação, diz o Extra.
O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve em 33,1 milhões, estável em relação ao período passado.
Já a categoria dos trabalhadores informais cresceu por mais um mês, atingindo 11,8 milhões de pessoas, recorde na série histórica.
Segundo o IBGE, o rendimento médio do trabalhador ficou estável no período, ficando em R$ 2.298. A massa de rendimento também se manteve estável.
A Pnad analisa tanto o mercado formal quanto o informal. Essa melhora nos números já havia sido captada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última semana pelo governo, que apontou o melhor resultado para o mês desde 2013.
31/10/2019