O advogado de Carlos argumentou que a transferência para uma cela especial era necessária devido ao passado do acusado na Segurança Pública local. No entanto, o juiz de Junqueiro não aceitou o pedido, alegando que não tinha competência para tomar essa decisão.
Além disso, a defesa também requereu a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, apresentando como alternativa viável diante da ausência de uma cela especial. No entanto, o desembargador ponderou que é imprescindível realizar uma análise mais aprofundada do caso e contar com a contribuição da Procuradoria Geral de Justiça antes de deliberar sobre qualquer medida adicional.
Essa decisão marca mais um capítulo na saga judicial que envolve Carlos Henrique Ferreira Santos, cuja defesa busca garantir condições favoráveis para o cumprimento da pena. O desembargador Lessa demonstrou cautela ao avaliar o pedido de transferência e indicou que a situação demanda uma análise mais minuciosa e a contribuição de órgãos competentes antes de qualquer resolução.
Fica evidente, portanto, que o desfecho desse processo ainda está em aberto e que as partes envolvidas terão que aguardar por novos desdobramentos no caso de Carlos Henrique Ferreira Santos. A decisão do desembargador sinaliza para a necessidade de um processo cuidadoso e criterioso na aplicação da justiça.