Desembargador do TJ-MT compara vida dos magistrados à de monges enfrentando dificuldades financeiras em entrevista ao podcast Agorapod.



O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), gerou polêmica ao comparar a vida dos magistrados com a dos monges, destacando as dificuldades financeiras enfrentadas por eles. Com um salário-base de R$ 39 mil, Perri recebeu uma média de R$ 78 mil mensais no último ano, considerando indenizações e gratificações, totalizando um rendimento que ultrapassou R$ 1,4 milhão em 2024.

Em uma entrevista ao podcast Agorapod, o desembargador comentou sobre suas experiências passadas de dificuldades financeiras na magistratura, ressaltando que atualmente estão vivendo um período de bons salários. Essas declarações levantaram debates sobre a remuneração e os benefícios recebidos pelos magistrados no Brasil, assim como a falta de transparência detalhada sobre as composições dessas remunerações adicionais.

A questão da remuneração dos magistrados tem sido frequentemente discutida pela sociedade, principalmente em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e sociais. A transparência e a prestação de contas em relação aos salários e benefícios recebidos pelos membros do Judiciário são essenciais para garantir a confiança da população nas instituições públicas.

É importante que haja uma maior divulgação e esclarecimento sobre as diferentes fontes de renda dos magistrados, para que a sociedade possa compreender melhor como funcionam esses pagamentos e se há necessidade de revisões ou ajustes. A transparência é fundamental para fortalecer a democracia e garantir a imparcialidade e a ética no sistema judiciário do país.

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