O desembargador Christiano Jorge, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), acolheu um recurso do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e determinou a prisão preventiva do caminhoneiro Victor Gabriel Alves. Victor foi flagrado transportando uma carga avaliada em R$ 50 milhões em cocaína e havia sido solto anteriormente pela juíza Alessandra Mendes Spalding.
A prisão do caminhoneiro, que confessou transportar os entorpecentes da capital paranaense até Diadema, na Grande São Paulo, causou um grande impacto na sociedade. O desembargador Christiano Jorge justificou sua decisão com base na alta gravidade do crime e na probabilidade de envolvimento de Victor com organizações criminosas.
A necessidade de converter a prisão em flagrante em preventiva se deu devido à gravidade concreta do delito. Toda a situação evidencia que Victor não pode ser considerado apenas primário, sendo necessário avaliar as circunstâncias do crime de forma proporcional.
O caminhoneiro admitiu ter recebido uma quantia em dinheiro para transportar a carga de drogas em meio a uma carga de flocos de milho e polenta. A repercussão do caso fez com que Victor fosse localizado e preso novamente após a divulgação do ocorrido pelo Metrópoles.
A defesa de Victor afirmou que está trabalhando para determinar um posicionamento em relação à nova decisão judicial. A sociedade e as autoridades ficaram chocadas com a magnitude do crime e as circunstâncias que envolvem o caso.
A polícia militar rodoviária foi fundamental para identificar o caminhão que transportava a droga. Os policiais avistaram o veículo conduzido por Victor na Rodovia Raposo Tavares, próximo à cidade de Ipaussu, e iniciaram uma perseguição que resultou na apreensão dos entorpecentes.
Diante de toda a gravidade da situação, a prisão preventiva de Victor foi considerada necessária para garantir a segurança da sociedade e evitar que crimes semelhantes se repitam no futuro. A investigação do caso continua e novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento.