Os arqueólogos, sob a liderança da especialista Kathleen Martínez, encontraram diversos artefatos, incluindo estatuetas, moedas e peças de cerâmica. Entre os itens mais impressionantes está uma delicada estatueta de mármore branco que pode representar a famosa rainha Cleópatra VII, embora algumas opiniões divergentes indiquem que pode se tratar de uma princesa, devido a variações nas características faciais. O busto de um rei adornado com um toucado nemés também foi desenterrado, ressaltando a riqueza cultural e artística da época.
Além disso, a equipe desenterrou um total de 337 moedas, muitas delas retratando a icônica figura de Cleópatra VII. Também foram encontradas lâmpadas de óleo, vasos de pedra calcária utilizados para guardar alimentos e cosméticos, além de figuras de bronze e um curioso amuleto em forma de escaravelho. Esses itens não apenas testemunham a habilidade dos artesãos da época, mas também oferecem uma nova perspectiva sobre os costumes e a vida cotidiana no Egito sob domínio ptolemaico.
As evidências sugerem que as paredes do templo foram erguidas durante o primeiro século a.C., um momento decisivo na história do Egito. A descoberta interessantemente complementa registros históricos anteriores, proporcionando uma visão mais clara da arquitetura e da organização religiosa do período.
Outro achado significativo foi o subjacente resto de um templo grego datado do século IV a.C., que foi destruído em algum momento entre o século II a.C. e o início da era comum, revelando assim camadas de história que se sobrepõem. As escavações no Taposiris Magna continuam a despertar fascínio e curiosidade, prometendo mais revelações sobre um dos períodos mais fascinantes da antiguidade.