Descoberta na Turquia: Antiga piscina romana revela santuário dedicado a Asclépio, deus grego da cura, com artefatos impressionantes encontrados em escavações.

Recentemente, um importante achado arqueológico na Turquia chamou a atenção de pesquisadores e amantes da história. No vilarejo de Bahceli, no centro-sul do país, uma antiga piscina romana, datada do século II d.C., foi identificada como um santuário dedicado a Asclépio, o deus grego da medicina e cura. Esta descoberta, realizada por uma equipe de arqueólogos da Universidade de Aksaray, revela não apenas a grandeza da arquitetura romana, mas também a profunda conexão cultural e religiosa da época.

A piscina, que inicialmente servia como reservatório de água potável para a antiga cidade de Tyana, agora revela sua função multifuncional. As escavações recentes trouxeram à luz um altar ricamente decorado com símbolos de serpentes, que representavam o rejuvenescimento e a cura nas tradições médicas da antiguidade. Além disso, fragmentos de esculturas também foram encontrados, destacando a importância do culto de Asclépio na região.

Os pesquisadores, liderados pelo professor Osman Doganay, ressaltam que os achados são significativos para o entendimento das práticas de cura e devoção religiosa dos antigos romanos. O altar e as esculturas ornamentais são indícios claros de que a piscina não era apenas um espaço utilitário, mas também um local sagrado onde rituais relacionados à saúde e bem-estar eram realizados.

Além do aspecto religioso, a estrutura arquitetônica descoberta oferece um vislumbre da habilidade dos romanos em construções hidráulicas. O sistema de água, parte do complexo urbano, mostra como a civilização romana não se limitava a conquistas militares, mas também era avançada em termos de infraestrutura e cultura. Os detalhes encontrados durante a escavação reforçam a relevância de Tyana como um importante centro religioso e social na época do Império Romano.

Com esta descoberta, a compreensão da história romana na Turquia se amplia, permitindo que especialistas reavaliem a presença e influência de cultos religiosos na vida cotidiana das cidades antigas. Além disso, os artefatos encontrados oferecem novas oportunidades para estudo e reflexão sobre as interações entre a religião, a medicina e a sociedade naquela época.

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