Pesquisadores da Universidade de Stony Brook, juntamente com especialistas do Laboratório Nacional de Brookhaven, utilizaram técnicas avançadas, como fluorescência e espectroscopia de absorção de raios-X, para examinar os fragmentos do asteroide. A análise detalhada revelou uma complexa variedade de minerais e compostos, incluindo elementos como selênio, manganês, ferro, enxofre, fósforo e cálcio. Entre os achados, o fósforo se destacou, sendo encontrado em duas formas distintas: a forma comum, que é familiar a seres humanos por estar presente em dentes e ossos, e um mineral raro de fosfeto, desconhecido na Terra, anteriormente identificado como um tipo de hidratado de fosfato.
Essa pesquisa não só busca expandir a tabela periódica com novos minerais, mas também oferece uma janela para o passado. Os cientistas acreditam que, ao entender melhor a composição do Ryugu, podemos obter insights sobre os processos que moldaram os planetas e, consequentemente, a vida no nosso Sistema Solar. Os resultados provocaram um grande entusiasmo na comunidade científica, já que cada nova descoberta pode contribuir para a resolução de enigmas que envolvem a origem da vida.
A missão Hayabusa2, que coletou amostras do asteroide, é parte de um esforço maior para explorar corpos celestes e entender o nosso lugar no universo. Com este novo mineral, a ciência avança, revelando que há muito mais a aprender sobre as origens e as propriedades dos inúmeros asteroides que orbitam o nosso Sistema Solar.