As escavações revelaram uma sequência complexa de ocupação, na qual os moradores do monte não apenas abandonaram e reocuparam a área, mas também promoveram uma contínua reconstrução. Esse processo de desenvolvimento gradual reflete as mudanças nas necessidades da comunidade ao longo do tempo. As evidências arqueológicas encontradas indicam que o local foi habitado de maneira recorrente, mas não ininterrupta, desde a Idade do Bronze até o início do primeiro milênio a.C.
A análise estratigráfica e os métodos de datação avançados utilizados durante as escavações foram fundamentais para mapear as diferentes fases de construção do monte. Entre as descobertas mais significativas está o cultivo do milheto, que aponta para práticas agrícolas adaptadas às condições climáticas e geográficas locais. Essas evidências sugerem que a agricultura desempenhou um papel vital na economia e na sobrevivência das comunidades antigas da região.
Compreender a evolução do assentamento em Tabakoni não se limita apenas à coleta de artefatos, mas também envolve um olhar atento às transformações sociais e econômicas que ocorreram ali. As ocorrências de aterro e nivelamento das estruturas anteriores indicam uma cuidadosa consideração na utilização do espaço, alinhando-se às necessidades que surgiram ao longo dos séculos.
O abandono final do monte na segunda metade do primeiro milênio a.C. sinaliza o término de uma rica e complexa história habitacional, deixando perguntas abertas sobre o que levou ao declínio das práticas e modos de vida que ali existiram. Neste sentido, o estudo de Tabakoni não apenas enriquece o campo da arqueologia, mas também contribui para uma maior compreensão das dinâmicas sociais e ambientais dos povos antigos do Cáucaso.







