O levantamento, que ouviu 2.500 pessoas entre os dias 14 e 19 de maio, apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais. Ao comparar os resultados com a pesquisa anterior, realizada em março, notamos uma estabilidade nas avaliações, com a desaprovação também alcançando 54% e a aprovação registrando uma leve queda de um ponto percentual, que antes era de 41%. Essa continuidade nos índices reflete um cenário desafiador para o presidente, que já cumpre um ano e meio de mandato.
A polarização política que caracteriza o atual momento do Brasil se torna ainda mais evidente nas respostas dos entrevistados, indicando um público dividido. Essa finalidade é um indicativo dos elevados níveis de insegurança e insatisfação que ainda permeiam a população, tornando-se um desafio inegável para Lula e sua administração.
A leve deterioração na avaliação positiva sugere que o presidente ainda enfrenta reticências por parte de uma parcela do eleitorado, que parece relutante em retomar um apoio mais consolidado. O governo, por sua vez, precisa intensificar suas estratégias para abordar as questões que impactam a vida cotidiana dos cidadãos, em uma tentativa de reverter esse cenário desafiador.
O resultado da pesquisa serve como um alerta para a administração atual, sinalizando que, apesar de algumas conquistas, a fidelização dos eleitores exige um trabalho contínuo e estratégico. O governo Lula está em um momento crucial, onde a capacidade de conectar-se com a população e responder às suas demandas será vital para a consistência do apoio à sua gestão nos próximos meses.