Diante desse cenário, a imprensa está atenta às propostas dos principais candidatos na corrida pela Prefeitura de São Paulo para lidar com a Cracolândia e revitalizar o centro da cidade. Ricardo Nunes, do MDB, destaca a abordagem multissetorial em sua gestão, combinando ações de segurança, saúde, assistência social e direitos humanos na região central. Ele enfatiza a redução da concentração de usuários na área devido a essa abordagem.
Guilherme Boulos, do PSOL, propõe a atuação em três frentes: tratamento humanizado aos usuários, perspectiva para aqueles em tratamento e combate ao tráfico de drogas. José Luiz Datena, do PSDB, pretende integrar as áreas da administração municipal, forças de segurança estadual e federal para bloquear o fornecimento de drogas na região.
Tabata Amaral, do PSB, considera a Cracolândia como um sistema que lucra milhões e propõe ações integradas das forças policiais e uso de tecnologia para combater o crime organizado. Marina Helena, do Novo, defende a tolerância zero contra a venda de drogas e a internação compulsória dos dependentes.
A discussão também aborda a revitalização do centro da cidade, com propostas de Ricardo Nunes para investir em novos espaços públicos e Boulos para implementar programas de recuperação do entorno da Cracolândia. Os candidatos Datena, Tabata e Marina também apresentam ideias para promover o desenvolvimento econômico e a requalificação urbana na região. Enquanto o assunto da internação compulsória divide opiniões entre os candidatos, todos concordam que é necessário um esforço conjunto para lidar com a Cracolândia e promover a revitalização do centro de São Paulo.