Os primeiros atendentes que chegaram ao local relataram a cena impressionante de destruição, com escombros e a presença de feridos em estado crítico. A tenente-coronel explicou que uma das vítimas, resgatada ainda com sinais vitais, parecia desorientada, indicando que poderia ter sido gravemente afetada pela força da explosão e pelo impacto físico da queda.
Investigadores da causa da explosão já estão em ação e consideram como possibilidade a troca indevida de um botijão de gás de liquefeito de petróleo (GLP) por um modelo menor, que não possui válvula de alívio. Tal modificação poderia ter gerado uma pressão excessiva, levando ao acúmulo de gás no ambiente e, consequentemente, à explosão. Apesar desse cenário preocupante, os bombeiros não encontraram indícios de que a prática irregular de comercialização de botijões de gás estivesse ocorrendo nas redondezas.
Uma equipe de aproximadamente 25 bombeiros, apoiada por sete viaturas operacionais, está desempenhando um trabalho crítico no resgate e na análise do local do desabamento. Para auxiliar nas investigações, retroescavadeiras foram levadas ao local, permitindo que os profissionais realizem uma busca minuciosa entre os escombros. Espera-se que o laudo pericial, fundamental para elucidar as causas do incidente, esteja disponível em até 30 dias.
A tragédia em Maceió não apenas impactou as famílias diretamente afetadas, mas também gerou indignação e preocupação entre os moradores da região, levantando questões sobre a segurança de edificações e o uso de gás em recintos residenciais.