O incidente ocorreu enquanto Tharlysson estava em casa com seus avós maternos. Embora a tragédia tenha sido inegavelmente severa, a situação do restante da família trouxe um alívio sob a sombra da dor. Dois dos irmãos do garoto, um menininho de 8 anos e uma garotinha de cerca de 5 anos, conseguiram escapar do desastre. O irmão mais novo sofreu ferimentos e foi imediatamente transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), situado no bairro Trapiche da Barra. A pequena irmã, por sua vez, havia pedido para dormir com os pais na noite fatídica, uma decisão que, de maneira cruel, a preservou do sofrimento.
Os avós da criança, Gilvan da Silva, de 57 anos, e Tharlysson, que também compartilham o mesmo nome e estavam presentes no apartamento durante o desabamento, não conseguiram sobreviver. A avó materna e o outro irmão de Tharlysson, que também estavam no local, sofreram ferimentos e foram socorridos igualmente ao HGE, onde recebem cuidados médicos.
O que se sabe é que era comum para as crianças passarem noites com os avós, que residem no mesmo conjunto, em um bloco diferente do prédio. Este contexto familiar faz com que a situação se torne ainda mais angustiante para os moradores da região, que, ao ouvir as notícias, não podem evitar a empatia e a tristeza diante de uma tragédia que levou vidas e deixou marcas profundas na comunidade.
As autoridades ainda investigam as causas do desabamento e, enquanto isso, a cidade se une em solidariedade às famílias afetadas, buscando apoio e conforto em meio a esta dolorosa perda.