De acordo com Abelardo Nobre, coordenador da Defesa Civil, as equipes de salvamento, suporte social e infraestrutura estão mobilizadas para ajudar os moradores afetados. “Estamos enfrentando um período chuvoso bastante severo. Vinte edificações foram classificadas como de alto risco. As famílias estão sendo atendidas e cada uma delas tem suas especificidades levadas em conta”, afirmou Nobre. As autoridades estão se dedicando a oferecer os benefícios das políticas públicas vigentes, que incluem apoio social e realocação.
Até o momento, quatro famílias já foram realocadas: uma para a área do Santos Dumont e três para Benedito Bentes. Além disso, outras famílias que se encontram em situação vulnerável estão sendo inseridas nos programas de aluguel social do município.
Contudo, a ação de evacuação não tem sido bem recebida por todos. Muitos moradores resistem à mudança, uma vez que viver na comunidade há mais de 20 anos é comum entre os residentes. “É compreensível a resistência. Mas estamos aqui para garantir a segurança deles, e por isso explicamos os riscos que correm”, afirmam os agentes envolvidos na operação.
A Defesa Civil reforçou a necessidade de que as famílias deixem os imóveis o quanto antes para evitar qualquer tipo de tragédia. Assim que todos os moradores forem removidos, engenheiros da prefeitura realizarão uma análise técnica do solo com o objetivo de determinar as intervenções necessárias para mitigar ou eliminar o risco de desabamento da barreira que ameaça a comunidade. A situação continua sendo monitorada, e a segurança dos residentes permanece como prioridade das autoridades locais.
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